As 10 postagens mais curtidas do TwitterTwitter pode lançar DMs pagas para perfis VIPs

Hoje, a rede social permite o envio de dinheiro por intermédio de vários serviços e faz o processamento pela plataforma Stripes. Embora seja eficiente, isso obviamente reduz o lucro do Twitter, afinal uma parte das taxas cobradas vai para a manutenção do sistema em vez do caixa da empresa. Esse deve ser o primeiro passo para a consolidação do ambicioso projeto de Elon Musk de integrar contas bancárias ao Twitter. Em uma sessão de perguntas e respostas no Spaces, o bilionário discutiu seus planos para convencer os anunciantes a voltarem a investir. Uma das novidades mencionadas por ele é a capacidade de vincular diretamente o saldo da sua conta bancária à plataforma, permitindo a realização de pagamentos, envio e recebimento de dinheiro (como uma espécie de “Pix do Twitter”) e fazer a aquisição de itens na rede social, como a assinatura do Twitter Blue, o Super Follow, as gorjetas e coleções de NFTs.

Medida poderia ajudar criadores, explica Musk

Musk garantiu que essa integração facilitaria a vida dos criadores de conteúdo. Hoje, a monetização é feita de modo terceirizado, leva tempo e gera descontos para o profissional. Se houvesse um sistema integrado, todos esses passos seriam minimizados ou até excluídos. Entre os planos do novo proprietário e CEO da empresa estaria o oferecimento de uma conta real que permitiria o acesso ao mercado monetário como nos bancos. Seria possível contratar cartões de crédito e débito, comprar criptomoedas e até ações pelo sistema. Com a experiência herdada dos tempos de PayPal, serviço do qual foi um dos fundadores, o magnata poderia tirar a ideia do papel mais facilmente.

É claro que essa ambição deve levar algum tempo para se concretizar, porque, antes, o dono do Twitter precisa resolver os problemas que ele mesmo criou. Um deles é implementar o modelo definitivo de assinatura do Twitter Blue, trazendo novos recursos que justifiquem o preço de US$ 8 por mês (possivelmente R$ 25,90 no Brasil) e o selo azul de verificação. Além disso, é preciso criar um método alternativo de verificação de contas oficiais de empresas, governos e artistas. A rede social até chegou a implementar um selo cinza Oficial, mas o executivo decidiu “matar” a novidade sem dar mais explicações. Um dos temores de se ter o “blue check” liberado é de aumentar a quantidade de perfis fakes, afinal qualquer um poderia criar uma conta para enganar os outros. Outra dificuldade é a falta de mão de obra operacional para tocar um projeto desse tamanho. Com a equipe reduzida pela metade, fica difícil para os desenvolvedores se dedicarem à construção de uma ferramenta de pagamento, que seria quase como uma nova empresa. Fonte: The New York Times