Ainda que chips de empresas como AMD e ARM também sejam afetados, a Intel é, de longe, a companhia mais encrencada. Os três processos existentes até agora fazem praticamente as mesmas acusações: a Intel falhou em manter a segurança dos usuários dos seus produtos, terá que diminuir o desempenho dos chips para corrigir as falhas e foi negligente ao não tratar do problema em tempo hábil — vale relembrar que Intel, AMD e ARM foram notificadas sobre as vulnerabilidades em junho de 2017. Embora as falhas Meltdown e Spectre sejam realmente sérias, é cedo para considerar os processos como causas ganhas. Na questão da perda de desempenho, por exemplo, a Intel alega que não deve haver impacto significativo para o usuário comum e que atualizações podem amenizar eventuais problemas do tipo ao longo do tempo.

Além disso, a Intel prometeu lançar em breve uma correção que protege mais de 90% dos chips sob risco. A correção anunciada pelo Google, que nas palavras da própria empresa terá “impacto insignificante no desempenho”, também pode ajudar a Intel a amenizar a gravidade da situação. Mas isso não quer dizer que os advogados da Intel terão pouco trabalho. Mais processos devem surgir nas próximas semanas, principalmente se as soluções disponibilizadas não forem satisfatórias. A suspeita de que o CEO da Intel vendeu metade das suas ações na companhia temendo os efeitos do escândalo também pode resultar em complicações legais. Com informações: Gizmodo.

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