Nos dois sistemas, a ferramenta oferece uma experiência de digitação aprimorada, capaz de reconhecer caracteres não alfabéticos como “%”. Os usuários podem trocar o padrão QWERTY pelos pontos e traços do código Morse a qualquer momento.

O recurso faz com que o Gboard se torne mais inclusivo, já que muitas pessoas com mobilidade reduzida utilizam o código Morse para se comunicarem. Pensando nisso, o Google também permite que a ferramenta seja usada com diversos dispositivos externos. A revisão do teclado foi feita com o apoio de Tania Finlayson, uma desenvolvedora especializada em tecnologia assistiva de código Morse. Ela contribuiu com o layout, as sugestões de sequências em código Morse e as configurações para que o teclado se adapte às necessidades de cada usuário. Tania, que nasceu com paralisia cerebral e conversa com a ajuda do código Morse há cerca de 30 anos, também desenvolveu o TandemMaster. Em parceria com o marido, o irmão e um engenheiro, ela criou o dispositivo para conseguir se comunicar com o mundo. “Desenvolver ferramentas de comunicação como essa [código Morse no Gboard] é importante, porque para muitas pessoas, isso simplesmente torna a vida acessível. Agora, se alguém quiser experimentar o código Morse, pode usar o telefone em seu bolso”, disse Tania. Aproveitando a novidade, o Google criou um jogo que ensina a escrever em código Morse em poucos minutos.

Como ativar o código Morse no Gboard

Em teste do Tecnoblog, o recurso ainda não foi liberado. Caso você já tenha o Gboard para Android ou iOS, é possível verificar se ele já está disponível na área de configurações do seu aparelho. É possível habilitar o som de retorno sempre que um botão for pressionado e ajustar as configurações de acordo com a sua preferência. Você pode voltar para o padrão QWERTY sempre que quiser.

Com informações: Google.

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