Fraudes envolvendo criptomoeda Libra se espalham no FacebookTodos os atalhos de teclado de emojis no Facebook e no Twitter
Primeiro porque a base de usuários continua em alta. No segundo trimestre, a companhia registrou 2,4 bilhões de usuários ativos mensais (aqueles que acessam a rede social pelo menos uma vez por mês) e 1,59 bilhão de usuários ativos diários. Esses números são 8% maiores que os do mesmo período de 2018. Tem mais: o Facebook diz que 2,7 bilhões de pessoas usaram seus serviços de mensagens instantâneas mensalmente (Facebook Messenger, Instagram Direct e, principalmente, WhatsApp), sendo que 2,1 bilhão de usuários o fizeram diariamente. Toda essa movimentação levou a companhia a arrecadar US$ 16,9 bilhões entre abril e junho, valor que superou com alguma folga a previsão de US$ 16,5 bilhões dos analistas de mercado. Mas o lucro ficou em US$ 2,6 bilhões, valor que corresponde a US$ 0,91 por ação, muito aquém da previsão de US$ 1,85 dos analistas. Apesar disso, o Facebook não demonstra nenhum sinal de preocupação. O mercado tampouco: as ações da companhia chegaram a subir 6% após a divulgação dos resultados. A razão disso é que a queda do lucro já era prevista: na quarta-feira (24), horas antes da liberação do relatório financeiro, o Facebook anunciou um acordo com a FTC com o qual concordou pagar uma multa de US$ 5 bilhões para encerrar as investigações sobre o caso Cambridge Analytica.
Um dos fatores que reduziram o lucro é justamente a reserva direcionada para os custos do acordo com a FTC. A companhia já havia deixado claro que esperava que a multa seria de pelo menos US$ 3 bilhões, portanto, o acordo não pegou os acionistas de surpresa. O que pode trazer alguma inquietação para os investidores é o que irá acontecer a partir de agora. Isso porque o acordo com a FTC prevê uma série de medidas para proteção de dados dos usuários que tornará os processos mais burocráticos dentro da companhia. Com informações: CNET.